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Patti Smith Linha M

  • Silvia Maritani
  • 20 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 30 de mai. de 2020

Ler Patti Smith no formato digital é o mesmo que estar com o livro nas mãos. A narrativa é tão próxima que você sente até o cheiro das páginas.

O título Linha M é uma aventura, mesmo nos momentos em que estamos com a autora, em sua sala, assistindo a uma reprise de Law & Order. O começo dessa narrativa de memórias é amor e depois, quando Patti está sozinha, você continua sentindo a presença desse sentimento em tudo o que ela faz. Desde o cuidado com os gatinhos até o jeito como ela abre um sanduíche e o come, sentada na rua, observando as crianças tomarem água num bebedouro.

Considerada o ícone do punk, eu nunca ouvi as músicas dela, apenas ouço sua voz em minha cabeça no momento da leitura; O jeito certo de saborear as páginas desse livro é sentar confortavelmente no inverno, com um casaco quentinho, os cabelos soltos e uma touca preta. Se tiver um gatinho, pra acariciar de quando em quando, fica ainda mais especial.

Minha autora do ano de 2020, conheci em uma revista de literatura chamada “Conhecimento prático: literatura” , num artigo sobre “Literatura a pé” e o trecho era o seguinte: “...Patti Smith em Linha M, ressignificando trajetórias e a memória dos lugares, em um percurso a um só tempo poético e ensaístico.”; não lembro o porquê de ter me chamado tanta atenção, mas procurei para ler naquele mesmo dia.

Agora, não vejo a hora de estar com todos os seus livros em minhas mãos e apreciar suas outras histórias.

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